Quarta-feira, 23 de Setembro de 2009

Triumph

Nova Imagem Triumph

A Triumph International é uma empresa multinacional de roupa interior, fundada em 1886 pelas famílias Spiesshofer e Braun na cidade de Heubach, na Alemanha. Nessa altura, os fundadores da emprsa começaram com a produção de espartilhos, dispondo de um capital de cerca de seis mil marcos e apenas seis trabalhadores.

Charles Fréderic Worth foi o primeiro homem a modelar o busto feminino com enchumaços, para melhor conceber o espartilho que era produzido numa pequena fábrica improvisada, num palheiro.

Em 1894, começaram a vender espartilhos para a Grã-Bretanha e em 1896 começam a exportar para os Estados Unidos.

Nos primeiros anos do século XX, o vestuário íntimo, que até então era uma prisão feita de ossos de baleia, foi se soltando, com o espartilho e descaiu até se tornar numa cinta.

Apenas no ano 1902 é que a Triumph registou o nome como marca da empresa.

Durante a década de 30, a marca impôs-se, especialmente na Europa, tornando-se o maior produtor europeu e comemorando convinientemente à passagem do cinquentenário da sua fundação, em 1936.

Em 1946, Louis Réard fascinou o mundo da moda com o 'bikini', dando oportunidade à Triumph para recuperar a sua posição de líder no ano de 1953. Este foi também o ano da expansão internacional da empresa, passando a ostentar o nome de Triumph International.

No final da década de 50, é lançada a 'Lycra', uma fibra de elastano inventada pela 'Invista', que revolucionou os conceitos de elasticidade e conforto e permitiu à Triumph uma expansão como nunca tinha acontecido, abrindo subsidiárias no Reino Unido, Bélgica, Suécia, Itália, Finlândia, Noruega, Dinamarca, Áustria e Holanda. Em 1959, foi organizado pela empresa o maior desfile de roupa interior apresentado, na cidade de Berlim, foi visto e comentado em todo o mundo.

Na década de 60, continou a expandir-se para outros países europeus, como Portugal, Espanha, França e Grécia, começando também a sua expansão para o médio e extremo oriente (Japão, Singapura, Malásia, Taiwan e alguns países árabes. No Japão o sucesso foi de tal forma rápido que originou a que a empresa se posicionasse em terceiro lugar na produção de roupa interior a nível mundial.

No final da década de 60, existiu o "Triumph 70 Fashion Show'", como forma de estabelecer novos padrões para a década que se seguria, tendo sido um espectáculo visto por mais de 30 mil convidados de todo o mundo.

Na década de 80 a empresa consolidou as vendas, após um espectacular desfile de roupa interior de grande êxito de nome "Scène 81".

Nas últimas décadas a Triumph International tem reforçado a sua posição a nível mundial, com as suas inovações e criações a chegarem ainda a mais países e respondendo, tendencialmente, às exigências ecológicas.

Actualmente, o grupo está presente em cerca de 120 países, contando com cerca de 40 mil colaboradores, sendo um dos maiores fabricantes de roupa interior a nível internacional, com um volume de negócios superior a 1,6 mil milhões de dólares anualmente.

Em Portugal, a empresa está desde 1961, dispõe de uma fábrica em Sacavém, onde tem cerca de 600 colaboradores.

Quanto à nova imagem, a empresa optou por alterar o tipo de letra, adoptando um 'lettering' mais jovem e moderno, que se adequa ao espírito da empresa, optando e bem por manter o seu logótipo inicial.

Publicado por Rebrand às 11:56
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Sábado, 19 de Setembro de 2009

Opel II

Nova Imagem Opel

A Opel, muda de novo a sua imagem, após já ter acontecido o mesmo em Fevereiro.

Esta empresa, construtora de automóveis, foi fundada a 21 de Janeiro de 1863, por Adam Opel, em Russelsheim (Alemanha), onde ainda hoje tem a sua sede.

Tendo sido criada, originalmente, como uma empresa familiar e artesanal, inicialmente fazendo máquinas de costura e bicicletas, veio-se a tornar numa empresa industrial de larga escala no ramo automóvel.

Em 1901, após o filho de Adam ter realizado uma primeira parceria que não deu grandes frutos dois anos antes, a Opel associou-se aos franceses da Automobiles Darracq, fabricando carros sob o nome Opel-Darracq. Apenas em 1902, são vistos os primeiros 'designs' da marca, tendo sido fabricado o primeiro carro de 'design' próprio só no ano de 1906.

No ano de 1911, a fábrica original foi destruida pelo fogo levando a que a Opel construísse uma nova fábrica, com novas máquinas ainda mais modernas do que a anterior, acabando por ser positivo.

Em 1913 a Opel já era a maior empresa automóvel da Alemanha, vindo a ser a primeira construtora alemã de automóveis a instalar uma linha de produção no ano de 1924.

No ano 1931 a Opel é adquirida na totalidade pela General Motors. Mais tarde, em 1937, a Opel deixa de produzir bicicletas e a GM veio a perder o controlo da fábrica devido aos Nazis se terem apropriado das instalações. Apenas em 1948 a GM retomou outra vez o controlo da empresa.

Mais recentemente, em 2009, a GM esteve perto da falência e a GM Europe (Opel e Vauxhall) foi posta "à venda", para se procurar a melhor solução para a marca, tendo sido no passado dia 10 deste mês, que a GM vendeu as operações europeias ao Grupo Magna, cujo negócio teve o aval do governo alemão.

Em Portugal, a Opel tinha até 2006 uma fábrica na Azambuja, que produzia sobretudo o Opel Combo, cuja produção foi transferida para a fábrica de Saragoça (Espanha).

Os modelos que a marca disponibiliza no mercado português são de dois tipos: comerciais (Corsa, Astra, Combo, Vivaro e Movano) e passageiros (Agila, Corsa, Meriva, Tigra, Astra, Zafira, Insignia, Tourer, Antara e GT).

Quanto à imagem da Opel, o raio que aparece no logótipo é uma versão estilizada do zepelin inicial que se encontrava no centro da circunferência, uma vez que o zepelin se tornou menos popular  como transporte, deu origem a que se alterasse a figura do centro para o raio. Esta nova mudança de imagem, de notar que acontece numa altura em que a marca muda de mãos, dá-nos uma nova imagem da Opel, que agora passa a ter o logótipo com o nome Opel, gravado, na parte superior, mudança que se vai estrear já com o Opel Insignia.

Publicado por Rebrand às 10:07
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Quarta-feira, 9 de Setembro de 2009

Audi

Nova Imagem Audi

August Horch iniciou, em 1899, um projecto para a construção de automóveis, em Zwickau, perto de Colónia (Alemanha), fundando a marca Horch. Nessa altura, num ritmo quase alucinante para a época, a Horch produziu cinco modelos diferentes até 1909, sendo que nesse ano, Horch viria a abandonar o projecto devido a divergências com alguns directores da marca, deixando que, contudo, continuassem a utilizar o seu nome, mas os responsáveis não ficaram totalmente satisfeitos e devido a Horch em alemão significar "escuta", traduzindo para latim fica "Audi", dando origem ao actual nome da empresa.

Em meados dos anos 1910 surgiu o primeiro Audi, o modelo Type A. No ano seguinte seguiu-se o modelo Type B, com o mesmo motor, mas ainda mais potente. Até ao começo da Primeira Grande Guerra a Audi construiu seis modelos de passageiros, seguindo as indicações de fiabilidade e inovação do seu fundador, tendo a produção atingindo as 754 unidades, demonstrando o rápido crescimento da empresa. Após a Primeira Grande Guerra, a Audi recomeçou a produção de veículos, segundo as novas estratégias de fabrico e em 1921, o modelo K começou a ser comercializado, tendo sido o primeiro veículo a adoptar o volante à esquerda, enquanto os restantes construtores optavam por colocá-lo à direita, o que se revelou numa opção pioneira, justificada por diversos estudos e evidenciou-se como sendo a mais correcta.

Em 1923, a Audi lançou o seu primeiro carro com 6 cilindros e posteriormente lançou o modelo R, com um motor de 8 cilindros e 100 cavalos, que alcançava uma velocidade máxima de 110 km/h.

No ano de 1928, J. Rasmussen, dono do império DKW, adquiriu a Audi e planeou continuar a produzir veículos de grandes dimensões, mas a estratégia foi abandonada em prol dos modelos equipados com motores de menor cilindrada, surgindo em 1931 o modelo P, em que a grande novidade estava no motor de quatro cilindros de origem Peugeot.

Com as mesmas ideias e recursos, segmentando a sua oferta não só perante o crescente mercado alemão, mas também com vista no mercado europeu, em 1932 a Audi fundiu-se com a Horch, a DKW e a Wanderer, formando a Auto Union, antecipando nessa altura o conceito de grupo industrial que se assume como fundamental nos dias de hoje.

A Auto Union, deu um sinal claro quanto à estratégia a seguir, mantendo de uma forma consistente e visível a identidade de cada uma das marcas, conservando no essencial cada uma das suas características e valores. Um dos primeiros modelos Audi lançado sobre a égide da Auto Union foi o modelo Front, que apresentava tracção dianteira, suspensão independente às quatro rodas e a sua motorização de seis cilindroes, com 40 cavalos que era oriunda da Wanderer.

Com o fim da Segunda Guerra Mundial todas as fábricas do grupo foram desmanteladas, tendo a Auto Union que se mudar da Alemanha Este para a parte Ocidental, iniciando aí a sua reconstrução, na Bavaria, nomeadamente, em Ingostadt. Após um período sobre a alçada da Daimler-Benz, em 1964 a empresa é adquirida pelo Grupo Volkswagen que compra todas as instalações e direitos comerciais.

A Audi renasce, assim, das cinzas, construíndo em poucos anos uma imagem de eleição, devido à sua aposta na competição, sempre com o famoso sistema 'quattro', de tracção intregal permanente, que confere ainda hoje grande reputação à marca.

Em 1966 surgiu o Audi 80, sucessor do F102, e que antecedeu o lançamento do Audi 100 que surgiu no Outono de 1968, dando início a uma geração de modelos bem-sucedidos da gama média-alta.

Na década de 70, a Audi optou definitivamente pela tecnologia como vertente estratégica e a apresentação de um motor com cinco cilindros em linha foi disso exemplo, mas uma das mais importantes contribuições foi a tracção integral permanente, como forma de optimizar o comportamento dinâmico e melhorar a segurança activa dos veículos.

No Salão de Genebra, em 1980, a Audi apresentou, finalmente, à imprensa e ao público em geral, o novo Audi quattro, equipado com um bloco de cinco cilindros em linha, com turbocompressor que debitava 177 cavalos de potência.

Nos anos 90, a Audi continuou com o seu leque de oferta ainda mais ambicioso, ainda que com o fim do modelo quattro, que foi um dos maiores êxitos da marca, pois o objectivo era vender as 400 viaturas produzidas, mas ao fim de onze anos foram vendidas mais de 11 mil unidades.

Em 1994, a Audi iniciou o reposicionamento da sua gama, através das dimensões motorizações e equipamentos, assim como pelas deignações comerciais (letra A e algarismo caracterizador do modelo). Nessa altura a Audi lançou o A8. Ainda nesse ano, lançou o A4, que se tornou "best-seller" e que foi responsável pela consolidação da marca no conjunto das marcas de prestígio, pois foram vendidos no mercado alemão cerca de 120 mil viaturas. Desde essa altura, que a Audi faz chegar ao mercado os seus modelos de forma faseada e direccionada aos vários segmentos de mercado.

Quanto à sua imagem, a Audi já a alterou diversas vezes, mesmo depois da união de 1932.

Nesta nova imagem, de notar a alteração do tipo de letra, uma vez que a anterior já vinha desde 1985 e a parte cromada das "quatro argolas" estão agora mais estilizadas.

Publicado por Rebrand às 15:37
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