Quarta-feira, 9 de Setembro de 2009

Audi

Nova Imagem Audi

August Horch iniciou, em 1899, um projecto para a construção de automóveis, em Zwickau, perto de Colónia (Alemanha), fundando a marca Horch. Nessa altura, num ritmo quase alucinante para a época, a Horch produziu cinco modelos diferentes até 1909, sendo que nesse ano, Horch viria a abandonar o projecto devido a divergências com alguns directores da marca, deixando que, contudo, continuassem a utilizar o seu nome, mas os responsáveis não ficaram totalmente satisfeitos e devido a Horch em alemão significar "escuta", traduzindo para latim fica "Audi", dando origem ao actual nome da empresa.

Em meados dos anos 1910 surgiu o primeiro Audi, o modelo Type A. No ano seguinte seguiu-se o modelo Type B, com o mesmo motor, mas ainda mais potente. Até ao começo da Primeira Grande Guerra a Audi construiu seis modelos de passageiros, seguindo as indicações de fiabilidade e inovação do seu fundador, tendo a produção atingindo as 754 unidades, demonstrando o rápido crescimento da empresa. Após a Primeira Grande Guerra, a Audi recomeçou a produção de veículos, segundo as novas estratégias de fabrico e em 1921, o modelo K começou a ser comercializado, tendo sido o primeiro veículo a adoptar o volante à esquerda, enquanto os restantes construtores optavam por colocá-lo à direita, o que se revelou numa opção pioneira, justificada por diversos estudos e evidenciou-se como sendo a mais correcta.

Em 1923, a Audi lançou o seu primeiro carro com 6 cilindros e posteriormente lançou o modelo R, com um motor de 8 cilindros e 100 cavalos, que alcançava uma velocidade máxima de 110 km/h.

No ano de 1928, J. Rasmussen, dono do império DKW, adquiriu a Audi e planeou continuar a produzir veículos de grandes dimensões, mas a estratégia foi abandonada em prol dos modelos equipados com motores de menor cilindrada, surgindo em 1931 o modelo P, em que a grande novidade estava no motor de quatro cilindros de origem Peugeot.

Com as mesmas ideias e recursos, segmentando a sua oferta não só perante o crescente mercado alemão, mas também com vista no mercado europeu, em 1932 a Audi fundiu-se com a Horch, a DKW e a Wanderer, formando a Auto Union, antecipando nessa altura o conceito de grupo industrial que se assume como fundamental nos dias de hoje.

A Auto Union, deu um sinal claro quanto à estratégia a seguir, mantendo de uma forma consistente e visível a identidade de cada uma das marcas, conservando no essencial cada uma das suas características e valores. Um dos primeiros modelos Audi lançado sobre a égide da Auto Union foi o modelo Front, que apresentava tracção dianteira, suspensão independente às quatro rodas e a sua motorização de seis cilindroes, com 40 cavalos que era oriunda da Wanderer.

Com o fim da Segunda Guerra Mundial todas as fábricas do grupo foram desmanteladas, tendo a Auto Union que se mudar da Alemanha Este para a parte Ocidental, iniciando aí a sua reconstrução, na Bavaria, nomeadamente, em Ingostadt. Após um período sobre a alçada da Daimler-Benz, em 1964 a empresa é adquirida pelo Grupo Volkswagen que compra todas as instalações e direitos comerciais.

A Audi renasce, assim, das cinzas, construíndo em poucos anos uma imagem de eleição, devido à sua aposta na competição, sempre com o famoso sistema 'quattro', de tracção intregal permanente, que confere ainda hoje grande reputação à marca.

Em 1966 surgiu o Audi 80, sucessor do F102, e que antecedeu o lançamento do Audi 100 que surgiu no Outono de 1968, dando início a uma geração de modelos bem-sucedidos da gama média-alta.

Na década de 70, a Audi optou definitivamente pela tecnologia como vertente estratégica e a apresentação de um motor com cinco cilindros em linha foi disso exemplo, mas uma das mais importantes contribuições foi a tracção integral permanente, como forma de optimizar o comportamento dinâmico e melhorar a segurança activa dos veículos.

No Salão de Genebra, em 1980, a Audi apresentou, finalmente, à imprensa e ao público em geral, o novo Audi quattro, equipado com um bloco de cinco cilindros em linha, com turbocompressor que debitava 177 cavalos de potência.

Nos anos 90, a Audi continuou com o seu leque de oferta ainda mais ambicioso, ainda que com o fim do modelo quattro, que foi um dos maiores êxitos da marca, pois o objectivo era vender as 400 viaturas produzidas, mas ao fim de onze anos foram vendidas mais de 11 mil unidades.

Em 1994, a Audi iniciou o reposicionamento da sua gama, através das dimensões motorizações e equipamentos, assim como pelas deignações comerciais (letra A e algarismo caracterizador do modelo). Nessa altura a Audi lançou o A8. Ainda nesse ano, lançou o A4, que se tornou "best-seller" e que foi responsável pela consolidação da marca no conjunto das marcas de prestígio, pois foram vendidos no mercado alemão cerca de 120 mil viaturas. Desde essa altura, que a Audi faz chegar ao mercado os seus modelos de forma faseada e direccionada aos vários segmentos de mercado.

Quanto à sua imagem, a Audi já a alterou diversas vezes, mesmo depois da união de 1932.

Nesta nova imagem, de notar a alteração do tipo de letra, uma vez que a anterior já vinha desde 1985 e a parte cromada das "quatro argolas" estão agora mais estilizadas.

Publicado por Rebrand às 15:37
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